quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Uso medicinal: LIBERA!

Anos atrás, uma amiga-irmã muito querida fez a passagem próximo dos seus 35 anos, por causa de um câncer nos dois pulmões, sem nunca ter sido fumante; resultado de uma metástase que progrediu e alcançou também outros órgãos. No estágio mais avançado da doença, ela tentava fazer piada do seu martírio para aliviar o desespero dos seus amores mais próximos, reclamando ironicamente com um riso forçado nos lábios: "- Só dói quando eu respiro.". Ainda hoje a feição daquela jovem linda, meiga e de uma fé inquebrantável, quando agia assim, continua viva na minha memória, apertando o meu coração quando se acende (como agora!). A certa altura dos acontecimentos, o médico que a assistia prescreveu o uso dessa planta para aliviar o seu calvário e, indiretamente, o de todos que também se doíam um pouco mais a cada dia com a impotência frente ao inevitável. Presenciamos o alívio que esse recurso lhe trouxe e ficamos muito gratos à Natureza pela existência desse remédio. Quem nunca passou por uma situação tão drástica, tão real e tão agonizante como essa, talvez sinta dificuldade para compreender a importância dessa medida governamental. Também compreensível. Fiz questão de registrar esse relato pensando naqueles que hoje possam estar enfrentando algum sofrimento desse tipo e que, talvez, encontrem nessa experiência algum alento.

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